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CADÊ O SAGRADO?
É uma pena ver tantas estátuas e templos espalhados nesta Terra, quando ela mesma é o maior Templo de todos.
Podemos colocar uma semente tão pequena, no solo, e depois de um tempo escalar a árvore que ela se tornou...
Que mágica é essa?
E aconteceu conosco também. Crescemos nesta Terra, compramos quadros lindos, de frutas, mar e pôr do sol... Mas todo dia tem novas frutas, mares e um pôr do sol real, vivo e grandioso.
Talvez reservemos o sentimento sagrado para um momento na igreja ou em frente a uma estátua, porque o sentimento do sagrado é realmente tão pequeno em nós, que só dura alguns momentos.
Será que somos capazes de sentir uma sensação tão bela todos os dias? O mundo é banal, ou será que nós é que somos banais?
Coisas simples... por exemplo- o que é o rosto? Nós vemos todos os dias.
Mas ele reflete todos os sentimentos possíveis entre o "aqui" e DEUS.
Com mensagens específicas fluindo através dos olhos. E isto é o que acontece neste planeta.
Tocamos a barriga da mãe grávida com tanta ternura.
Mas este planeta TERRA está grávida, com vida, simples com novas flores, animais pequenos, bebês de inúmeros tipos...
Sim, temos que reservar espaço para sentir isto, pois qual é a parte mais importante de qualquer templo?
É o espaço, onde a essência pode aparecer.
Nossas vidas têm paredes, nosso corpo, nossa casa, nossas palavras, nossas ações.
Mas é o espaço que reservamos dentro de nós que permite o sagrado.
Pessoas ficam tristes ao se sentirem vazias.
Mas é a hora de comemorar, pois cansaram finalmente de engolir, o ridículo do mundo do homem. E o vazio é justamente o espaço necessário para receber as essências do planeta e do universo.
Mas tem que mudar o foco, é claro.
Alguns dos ingredientes do sagrado são: gratidão, um novo olhar, consideração, percepção, concordância, apreciar pausas e gentilezas...
Como lembrar...?
Se tivermos chance de ver a terra de fora, ali no espaço. Uma bola luminosa azul, voando no escuro, cuidando dos seus filhos com um leve toque em baixo do tapete das estrelas... talvez...
Mas nossos amigos velhos, os maoris, aborígenes e índios não tiveram esta visão, mas lembravam...
Talvez o céu azul, os pássaros voando, o riso das crianças, a brisa suave, o sabor da fruta, a dança das nuvens, o milagre das águas... e tanto mais tenha sido suficiente se tivermos chance de ver a Terra de fora...

Fonte de pesquisa: Google

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